AEE Fechamento HELENA

Maria Helena P. Guimarães – Importância do AEE

Sendo o AEE uma das inovações trazidas pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), onde é um serviço da educação especial que “[...] identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos  e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos considerando suas necessidades específicas”, pude perceber o tamanho da importância desse serviço para construirmos de fato uma verdadeira escola inclusiva, onde a escola comum reconheça as diferenças existente entre os alunos em relação ao processo educativo e busque a participação e o desenvolvimento de todos, adotando novas práticas pedagógicas. Assim funciona o AEE, ele complementa e/ou suplementa a formação do aluno dentro dos espaços da sala de recursos multifuncionais. O nosso publico alvo recebem atendimentos individuai ou coletivos de acordo com as suas especificidades, utilizando metodologias e estratégias que facilitem suas dificuldades através de recursos oferecidos pelo AEE para que possam minimizar suas deficiências e assim atingir o seu melhor desenvolvimento. Para conseguirmos êxito nesse trabalho é muito importante o estudo de caso do aluno, é nele que encontramos informações valiosas e fundamentais para elaborar da melhor maneira possível o Plano de AEE que irá atender suas necessidades específicas. Portanto diante desse documento o professor tem “a faca e o queijo na mão” para elaborar e organizar primeiro o plano geral e depois os planos diários que devem ser baseados na problemática vivenciada pelo aluno com o objetivo de atender as necessidades específicas do mesmo. Para que também ele possa ter acesso ao ambiente escolar, a conhecimentos escolares de forma a garantir com autonomia seu acesso, sua permanência e participação  na escola. Não podemos deixar de registrar a importância das parcerias com a família, escola, comunidade e a equipe multidisciplinar para que o objetivo seja alcançado. 

Coleção "A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar"

Coleção "A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar"

Coleção" A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar

Conhecendo e aprendendo com a EaD

Maria Helena Pereira Guimarães

Vera Cruz, 29 de abril de 2013

A EaD é uma modalidade de ensino que pode facilitar o acesso a educação e vencer as barreiras do tempo e do espaço através dos recursos tecnológicos. Nos dias atuais a necessidade de formação e capacitação dos profissionais vem crescendo muito, o que faz com que a procura por cursos on-line aumente. Entretanto, não podemos deixar de citar que a falta do contato físico e do calor humano é uma das desvantagens do ensino a distância.

Um bom curso de EaD segundo José Manoel Moran, tem que oferecer uma busca constante por conhecimentos, pesquisas, trocas, materiais bem elaborados, atividades prazerosas, trabalho colaborativo, interação para que os educadores ampliem e repensem suas práticas pedagógicas. Cabe ao Tutor criar um ambiente de maior inovação, criatividade, flexibilidade, produção conjunta, planejamento equilibrado sem esquecer de ser rígido quanto aos cumprimentos das tarefas e prazos, o que contribui para o sucesso dos participantes envolvidos. Sugiro que o AVA tenha um link para postar arquivos, vídeos, jogos e etc.

Entendo que a EaD tem evoluído muito e me sinto muito motivada em fazer o curso do AEE, pois trabalho na área e vai acrescentar muito na minha vida profissional e pessoal. 

Palloff e Pratt (2002 apud KOSLOSKY, 2004, p. 72) afirmam que:

[...] o uso da tecnologia abre novos horizontes para que os alunos

construam novos conhecimentos, aprendam sobre si próprios, sobre seus

estilos de aprendizagem e sobre como trabalhar em conjunto em equipes

distribuídas geograficamente. Todas essas habilidades são transferíveis ao

mundo do trabalho e adquiridas da participação em comunidades de

aprendizagem virtuais.

Movimento Surdo em Favor da Educação e Cultura Surda

SETEMBRO AZUL

Em 2011, aconteceu uma mobilização política nacional a favor das escolas bilíngues para surdos denominado SETEMBRO AZUL. Nele foram discutidos vários pontos em relação a inclusão dos surdos e o fechamento das escolas especiais para surdos- INES( Instituto Nacional da Educação dos Surdos), fundada em 1857, no Rio de Janeiro pelo Imperador D. Pedro II. A LIBRAS (língua brasileira de sinais), é uma língua natural das pessoas surdas, com estrutura gramatical própria,  é de modalidade gestual/visual, pode ser aprendida por qualquer pessoa. Neste evento com a participação do CONAE (Conselho Nacional de Educação), realizado entre os dias 28 de março a 1º de abril de 2010, momento de elaboração do PNE  2011 – 2020 (Plano Nacional de Educação), houve um equivoco quanto as reivindicações sobre a educação de surdos, então a  FENEIS – Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos encaminhou uma carta para o MEC demonstrando sua indignação. Assim através desse processo político se organizou o Setembro Azul, sendo setembro  o mês escolhido por ser o mês da fundação do INES e o azul por ser a cor escolhida pela comunidade surda,  com participação de todas as capitais brasileiras, exceto Maranhão e Tocantins, onde foram realizadas simultaneamente atividades como: seminários, palestras, apresentações teatrais, passeatas e audiências públicas. Dia Nacional do Surdo, 26 de setembro é um projeto em defesa das escolas bilíngues e luta pelo respeito as linguais de sinais, venha conhecer mais esta cultura. 

http://www.pontourbe.net/etno-noticia/46-dia-do-surdo-na-avenida-paulista-etnografando-a-mobilizacao-politica-pelas-escolas-especiais

Acesso : 13/05/2013